04 jul 2022

Demonstração de fluxo de caixa: a ferramenta que vai mudar a sua gestão financeira

Demonstração de fluxo de caixa: a ferramenta que vai mudar a sua gestão financeira

A demonstração de fluxo de caixa (DFC), assim como o demonstrativo de resultados do exercício (DRE), é uma ferramenta contábil relevante na gestão financeira e avaliação de negócios.

Então, saber o que é a DFC, como funciona e como elaborar uma demonstração do fluxo de caixa, são coisas que o empreendedor não pode abrir mão. Nesse conteúdo, vamos mostrar as duas formas de se elaborar a DFC e o que considerar em cada uma delas.

Quer saber mais?! Então, vem com a gente!

O que é demonstração de fluxo de caixa?

A demonstração do fluxo de caixa (DFC) é uma ferramenta contábil que registra entradas e saídas financeiras do caixa de uma companhia. 

Vale destacar que é diferente do Fluxo de Caixa, que é o instrumento utilizado diariamente para o gerenciamento do caixa de sua empresa.

O objetivo da DFC é analisar a capacidade que o negócio possui para a geração de caixa e equivalente de caixa ao longo de um dado período, evidenciando como está a saúde financeira da sua empresa, além de detectar possíveis erros contábeis e até fraudes no caixa.

A partir da Lei n. 11.638/2007, a demonstração de fluxo de caixa passou a ser obrigatória para todas as companhias de capital aberto (aquelas que vendem ações na Bolsa de Valores) e, também, para aquelas empresas que declararam um patrimônio líquido superior a R$2 milhões.

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Como fazer uma demonstração de fluxo de caixa

Elaborar uma demonstração de fluxo de caixa é uma atividade que pode ser feita de duas maneiras:

Método direto

O DFC método direto considera toda a movimentação financeira em valores brutos. Aqui, considera-se as atividades operacionais da companhia como os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores e despesas em geral.

Método indireto

O DFC método indireto não considera os valores brutos de entradas e saídas, mas considera o ajuste do lucro líquido, além das variações das contas patrimoniais do negócio que estão ligadas ao DRE.

A DFC é estruturada, basicamente, pelas atividades operacionais, de financiamento e de investimento, de acordo com a Deliberação CVM 547/2008, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03 e se refere à declaração de fluxo de caixa, sendo:

  • Atividades operacionais: são aqueles montantes que aparecem no fluxo de caixa e que permitem o cumprimento de obrigações como pagamento e recebimentos de fornecedores, amortização de empréstimo PJ, manutenção da atividade operacional e despesas em geral.
  • Atividades de investimento: são compras e vendas de ativos como aquisição de equipamentos, obras de arte e/ou participação em outras empresas. O ativo precisa trazer benefícios e rendimentos para a empresa, além de não ser essencial para as atividades operacionais de seu negócio.
  • Atividades de financiamento: são aquelas contraídas diante da necessidade de recursos, onde se faz necessário captar dinheiro de outros para que sejam mantidas as atividades operacionais. Aqui, entra como exemplo os debêntures e empréstimos.

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Dessa forma, no caso do método direto, será necessário classificar o movimento financeiro de seu negócio dentro das atividades acima.

Para o método indireto, que é o mais utilizado por empresas, a principal alteração é em atividades operacionais, onde será necessário fazer ajustes nas contas que não possuem impactos no caixa ou equivalentes de caixa, como depreciação ou perda de valores.

De qualquer forma, nossa dica é que você tenha um controle gerencial. Use esse modelo de DFC como base, faça adaptações que sejam pertinentes ao seu negócio e esteja no controle da sua empresa. 

Para isso, é necessário ter instrumentos que facilitem esse controle e não compliquem ainda mais o dia a dia. 

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Agora que você já sabe mais sobre a demonstração de fluxo de caixa, é só colocar tudo em prática e melhorar a gestão financeira do seu negócio!

André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica, professor universitário nos cursos de Ciências Econômicas, Administração e Relações Internacionais, coordenador do Grupo de Pesquisa DEPEC da UNIP e Mestre em Economia Política pela PUC-SP. Possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico”.

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