Como funcionam os marketplaces? Antes de responder a essa questão, vamos para algumas informações a respeito do mercado brasileiro. São dados de uma pesquisa conduzida por uma empresa de consultoria em parceria com a ABCOM:
- Entre setembro e dezembro de 2016 o total de vendedores que expõem seus produtos em marketplaces cresceu 24%;
- Em primeiro lugar de crescimento do total de vendas está o segmento de artigos para bebês com 44,6%;
- Em segundo lugar está o segmento de TV e vídeo com 39,8%, seguido do de eletroportáteis (inclui itens como liquidificadores, ferros de passar, aspirador de pó, etc.) com 34,5%;
- O setor de alimentos e bebidas representa uma ótima oportunidade de negócio nesse tipo de mercado.
Segundo o presidente da ABComm, Mauricio Salvador, os e-consumidores brasileiros têm mostrado um interesse que aumenta gradativamente, o que representa grande oportunidade para o país. Essa tendência deve continuar a se expandir nos próximos meses.
Parece promissor? E é, mas para isso é preciso conhecer o conceito, como funcionam as plataformas e quais são suas vantagens e desvantagens. Continue acompanhando o post e saiba tudo isso e um pouco mais!
O que são os marketplaces?
Os marketplaces são como os shopping centers do ambiente virtual. São sites em que os vendedores (sellers) podem expor e vender seus produtos sem preocupações com a infraestrutura e onde os compradores podem encontrar produtos e serviços sem grandes dificuldades.
Os sites oferecem o suporte, fazem propaganda em outros canais, intermedeiam a venda com cartão de crédito, entre outros serviços, e em troca ficam com parte do valor do produto, as comissões.
A principal diferença em relação ao e-commerce é que este vincula apenas uma marca ou dono, enquanto o marketplace reúne várias lojas de diferentes marcas. Há concorrência sobre preços, segmentos, condições, localização, entre outros pontos, o que facilita a busca por melhores ofertas por parte dos consumidores.
Como funcionam os marketplaces?
Em linhas gerais, os marketplaces funcionam assim: o cliente procura o produto, faz alguma pergunta ao vendedor se for necessário, efetua o cadastro e clica em comprar. O vendedor é alertado sobre a compra, envia o produto e recebe o pagamento dentro de alguns dias.
Para o vendedor, será necessário fazer o cadastro pessoal e de produtos, fazer a divulgação e esperar que o consumidor realize a compra. Há planos especiais de anúncios para que as ofertas do seller se destaquem em meio as demais.
Agora vamos a alguns conceitos importantes para entender o funcionamento dos shoppings virtuais:
Seller
É o vendedor, que pode ser uma pessoa física ou jurídica. Ele tem seu próprio canal no marketplace onde pode expor seus produtos e negociá-los com os compradores. Alguns deles têm sistemas de reputação em que os consumidores podem avaliar as transações realizadas.
Comissão
Trata-se da taxa cobrada pelo marketplace sobre o volume das vendas feitas pelo seller. A taxa varia conforme o perfil do produto, o tipo de pagamento e anúncio, além dos serviços disponibilizados pelo marketplace.
Intermediador de pagamento
É a instituição financeira responsável por intermediar os pagamentos realizados entre vendedores e compradores, garantindo a segurança da transação.
Prazo de pagamento
Refere-se ao período em que o marketplace repassa o valor da compra para o vendedor. Esse prazo pode variar entre 2 a 45 dias após a postagem, entrega do produto ou liberação do pagamento por parte do consumidor. Os prazos diferem para assegurar a entrega do pedido.
Quais as vantagens?
O que o negócio ganha ao iniciar as vendas em um marketplace? Vamos às respostas:
Maior visibilidade
O marketplace geralmente é uma empresa consolidada, com boa reputação e clientes que já conhecem suas facilidades. Além disso, há um investimento em marketing e estratégias para a captação e retenção de consumidores. Dessa forma, a quantidade de visitantes é superior aos dos e-commerces, o que aumenta as chances de venda.
Das vendas feitas no ambiente virtual brasileiro, 20% são concretizadas por marketplaces. O que mostra que todos podem ganhar, grandes e pequenos.
Pouco investimento
Para vender no marketplace não é necessário investir em uma plataforma, assim, quem não tem e-commerce pode facilmente vender pela internet. Na verdade, muitos investidores começaram seus negócios aderindo ao potencial de venda dos marketplaces e só depois buscaram novas alternativas.
Maior segurança
Vender pela internet ainda pode trazer riscos, principalmente pelo fato de circularem informações e dados financeiros e pessoais dos consumidores. O que requer medidas de proteção, como o certificado de segurança SLL, firewall, análises de risco, entre outras. Esses cuidados aumentam os custos do e-commerce, algo que não ocorre no marketplace.
Além disso são feitos investimentos, pesquisas, testes e monitoramentos constantes para dar mais segurança às transações dentro do shopping virtual, fornecendo maior segurança a todos os envolvidos.
Acesso a recursos tecnológicos
Se não precisa arcar com as despesas de um e-commerce, consequentemente não será preciso investir em ferramentas de gestão e de vendas, nem em qualquer outro tipo de tecnologia. Mas nem por isso você ficará desamparado, uma vez que os marketplaces trabalham para se manterem a par das tecnologias mais avançadas no segmento.
Dessa forma, até quem não tem muito conhecimento em negócios virtuais poderá se se sentir seguro para vender pela web. Enquanto o foco do seller é a gestão e envio dos produtos, o marketplace cuida da infraestrutura para a concretização da venda.
Plataforma de vendas, intermediadores de pagamento, controle de recebimento e tributos, mensuração de resultados e comportamento do consumidor e outras ferramentas não serão preocupações do seller.
Aumento no faturamento
O marketplace tem o potencial de aumentar em 40% (ou mais) o faturamento das lojas virtuais quando essas adotam também essa forma de exposição. Isso ocorre devido à reputação e conhecimento do grande público, que quando transferidos ao negócio refletem em rentabilidade.
Quais as desvantagens?
Como nem tudo são flores, existem alguns pontos que demandam maior atenção. São eles:
Concorrência
A principal desvantagem do marketplace é a competição, uma vez que você não será o único a vender produto nesse ambiente. Esse cenário requer uma estratégia eficiente, que pode estar pautada em diferentes focos, como em clientes que vêm de fontes externas, na precificação, no frete, em promoções, etc.
Criar diferenciais e abordagens vai ajudar a desenvolver um público cativo, com confiança na compra de seus produtos, mesmo em um ambiente tão competitivo, além de render recomendações.
Diminuição da visibilidade da marca
Dependendo do produto e da estratégia, a marca pode ficar em segundo plano dentro do marketplace, uma vez que a empresa tem o interesse de fortalecer sua imagem e reputação. Nesse contexto, suas ações mercadológicas são destinadas à marca do marketplace, não dos lojistas.
Viu como funcionam os marketplaces? Agora é o momento de criar uma estratégia eficiente para começar a vender e lucrar com os shoppings virtuais.
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