Fim de ano chega e com ele o décimo terceiro salário! Ahhhh, o 13°. O décimo terceiro é um momento feliz para os sortudos trabalhadores assalariados brasileiros. Afinal, trabalhar 12 meses e ganhar 13 salários é uma ótima notícia!
Frequentemente, para o colaborador isso significa dinheiro para comprar presente de natal e pagar IPTU/IPVA em Janeiro. Isso é algo bom para a economia como um todo, ajudando a movimentar o mercado durante esta época. Porém, esse salário extra é um problema gigante para o empreendedor brasileiro, e algo que pesa no orçamento do fim de ano da empresa.
Um grande momento de mudança na vida de um empreendedor é a decisão de contratar o primeiro funcionário. E para isso, dificuldades não faltam. Não só é necessário achar uma pessoa qualificada, mas também oferecer um salário justo e atraente e criar um ambiente de trabalho agradável. Mas a parte mais difícil talvez sejam os benefícios, não a toa chamados de encargos.
Para começar, vamos entender os números
Antes de entrar nessa discussão, queríamos compartilhar alguns detalhes sobre ter funcionários no Brasil:
Primeiro, todo mundo recebe 13.3 salários por ano. Começa pelo direito a 1 mês de férias para cada 12 meses trabalhados, que geram um salário adicional de 30% do valor de um salário mensal do colaborador. Ah, as férias! Nada como sair da rotina e descansar o corpo e a mente com a família. De preferência em um lugar paradisíaco!
Para a empresa, significa pagar o adicional de férias de 30%, além de ficar sem o funcionário durante um tempo. Além das férias, o décimo terceiro também entra na conta de salário anual. Somando tudo: 12 + 1 + 0.3 = 13.3 salários por ano. Se você oferece um salário de 2.400 reais por mês para um funcionário, na verdade está pagando 2.660 reais.
Segundo, a empresa tem diversos encargos a pagar para funcionários que no final aumenta em cerca de 80% o custo total. FGTS, 8%. INSS, 8%-11%. Plano de saúde. Vale-alimentação e refeição. Vale-creche. Etc. Esses benefícios não saem de graça e acabam encarecendo a folha salarial das empresas.
Terceiro, para cada 10 vagas que precisam ser preenchidas, 11 funcionários precisam ser contratados. Isso cobre licença médica, maternidade e paternidade e férias. Pagar mais um funcionário significa repetir todos os cálculos acima para mais uma pessoa.
E o empreendedor? Ele está do outro lado desses gastos.
O problema: quando ele vende 10 produtos por 10 reais, ele recebe 100 reais. E se o custo dele por mês for 100 reais ou mais para rodar o negócio, não sobra nada no fim do mês ou ele fica no vermelho. Sem ter o cuidado necessário, pode existir um descasamento entre o que se recebe e os custos que se paga. Frequentemente, isso cria uma dificuldade na gestão do negócio da empresa. Assim, o fim de ano torna essa dificuldade quase um impeditivo para empreender.
Capital de giro: o impulso para o seu fim de ano
Não adianta fugir, esses gastos chegam. Afinal, não é uma questão de se vai acontecer, é uma questão do que fazer quando acontecer. Portanto, existem vários caminhos. Assim como uma empresa pode ter um movimento bom de Natal e fim de ano e usar esse dinheiro extra para pagar essas despesas inesperadas. Por outra lado, outras empresas não têm tanta sorte e acabam precisando usar dinheiro externo. Então, o empreendedor pode colocar mais dinheiro na empresa ou pode pedir ajuda a outras soluções de capital de giro.
É aqui que empresas como a Biz podem ajudar. Com uma solução de capital de giro que espalha os custos de fim de ano ao longo de até 24 parcelas, o fluxo de caixa fica mais estável e o dia-a-dia da empresa corre melhor. Além disso, os juros normalmente compensam a possível perda de negócios por não poder contratar vendedores ou comprar estoque se estiver sem o capital de giro necessário. Temos um post sobre isso aqui no Papo Biz, veja aqui.
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