Se você deseja empreender ou já tem uma empresa e quer explorar novas ideias de negócios, você está no lugar certo! Separamos dicas para ter boas ideias e como testá-las, colocando em prática.
Então, vem com a gente!
De onde nascem as boas ideias?
Ter boas ideias é um dos grandes dilemas de todo empreendedor. Mas, apesar de ser um dilema, não se trata mais de algo repleto de misticismo ou incertezas. Uma das maiores referências na área é o livro do professor Steven Johnson, “De onde vêm as boas ideias”. Conhece?
A primeira coisa que é preciso desmitificar é que, para ter boas ideias, é preciso ser muito criativo. Aquele momento “eureca”, na realidade, é fruto de muito trabalho.
Parte fundamental do processo de se ter boas ideias, em primeiro lugar, é pensar em muitas ideias. E é aí que começa o trabalho: não dá para ter uma ou duas e se apegar a ela. É primeiro preciso focar na quantidade em vez de qualidade. É uma questão quase que matemática, afinal, é mais fácil encontrar uma ideia boa no meio de cinquenta do que entre duas.
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A partir daí, o segredo para se ter boas ideias passa, fundamentalmente, por duas coisas. A primeira é o chamado “possível adjacente” que, em outras palavras, significa conhecer muito bem o contexto.
Você já percebeu, por exemplo, como têm negócios que surgem num dia e, no outro, fecham as portas? Isso acontece justamente porque muitos empreendedores não estão atentos ao contexto e à gestão do seu negócio.
Algumas soluções no mercado, como a conta PJ digital, podem ser grandes aliadas de gestão, já que permitem que você tenha o controle financeiro da empresa na palma da mão, com todo gerenciamento feito direto do celular ou computador.
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Com clareza do contexto, o segundo passo é a inserção no meio, especialmente para captar percepções dos potenciais clientes. Converse com as pessoas, entenda suas dores, preferências, rotinas, características demográficas e econômicas. A partir desta parte mais exploratória, você reconhecerá padrões e aí as ideias começarão a surgir.
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Transforme boas ideias em ideias de negócios
Seguindo as dicas acima, você terá ideias em mãos para começar os testes. O professor Alexander Osterwalder, um dos maiores especialistas em negócios no mundo e um dos criadores do “Quadro de Modelo de Negócios”, elaborou um método para ajudar empreendedores a testarem suas ideias.
A ideia de Osterwalder surgiu ao perceber que 7 em cada 10 produtos novos não cumprem com as expectativas do cliente. Desse modo, sua intenção foi reverter essa estatística que representa, em última instância, desperdício de tempo e recursos, como materiais, tecnologia e dinheiro.
Com isso em mente, o modelo de teste de ideias de negócios possui três passos principais:
1) Identifique as hipóteses
Se você está começando do zero, identifique as hipóteses que você quer testar. Se você já tem um negócio, defina as suas hipóteses a partir de seu Modelo de Negócio e da Proposta de Valor;
2) Use uma ferramenta de priorização
Leve essas hipóteses para uma ferramenta de priorização que ajude a separar o joio do trigo, aquilo que você tem evidência e, portanto, o que é importante, daquilo que não é. Aqui, por exemplo, nós apresentamos a Matriz CSD (certezas, suposições e dúvidas);
3) Teste as hipóteses
As ideias mais importantes e com mais evidências são aquelas que têm mais impacto no seu negócio e sobre os seus clientes. Comece experimentando essas hipóteses. Se você possui muitas, priorize e comece pelo que é desejável, em outras palavras, comece testando o que está relacionado ao desejo ou dores dos seus clientes ou potenciais clientes.
Com esses passos, você vai conseguir testar novas ideias, inovar e continuar relevante para seu público.
Leia mais: como fazer uma boa gestão financeira do seu negócio.
E aí, aprendeu a ter boas ideias de negócios? Então, compartilhe essa informação com a sua rede de contatos e bons negócios para você
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André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, professor universitário nos cursos de Ciências Econômicas, Administração e Relações Internacionais, coordenador do Grupo de Pesquisa DEPEC da UNIP e Mestre em Economia Política pela PUC-SP. Possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico.
