Certamente, ao pagar contas da sua empresa, você já ficou em dúvida se deveria fazer um TED ou um DOC, não é mesmo? Pois bem, chegou a hora de falarmos sobre qual a melhor transferência: TED ou DOC ou PIX. Quais são as diferenças? E suas vantagens? Elas têm custo? TED ou DOC cai na hora? Vamos entender os respectivos benefícios e quando usar cada uma.
Esses tipos de transferências estão presentes no dia a dia de qualquer empresa e são essenciais para fazer a gestão financeira de um negócio. Mas, eles podem ser muito diferentes entre si. Por isso, é importante que você conheça os detalhes de cada um deles.
Dessa forma, você poderá economizar com tarifas, estar atento aos prazos e organizar melhor a agenda de transferências.
Quer saber mais? Então, vem com a gente!
Transferência TED ou DOC?
Vamos começar pelos dois formatos mais antigos de transferências. O DOC (Documento de Ordem de Crédito) e a TED (Transferência Eletrônica Disponível) são dois tipos tradicionais de transferências financeiras entre contas.
Embora, ainda hoje, as siglas possam causar alguma confusão na cabeça da maioria das pessoas, esses tipos de transferências já são feitas há décadas. Elas representaram uma inovação bancária em meados dos anos 2000 e trouxeram bastante velocidade e praticidade para empresas e pessoas.
A TED, por exemplo, foi criada em 23 de abril de 2002 pela circular n° 3.115 do Banco Central do Brasil, compondo uma remodelação do SPB (sistema de pagamentos brasileiro). Esse formato de transferência permite que uma pessoa física ou jurídica, sendo ela correntista ou não, faça transferências de valores entre contas distintas, seja essa conta de outro banco ou titularidade diferente.
Então, conheça abaixo algumas diferenças entre esses dois tipos de transações financeiras tradicionais que são importantes para sua gestão financeira. Vamos a elas:
1) Limite máximo de valor:
DOC tem um limite máximo de R$4.999,99.
TED não possui valor mínimo ou valor máximo para ser transferido.
2) Tempo de efetivação:
DOC leva 1 dia útil para o crédito chegar ao beneficiário, se a operação for feita até as 22h. Do contrário, a espera pode chegar a 2 dias úteis.
TED entra no mesmo dia na conta do beneficiário, desde que transferido até às 17h.
3) Quem pode fazer:
DOC só pode ser feito por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central e poucos bancos autorizam DOC para conta poupança.
Não há restrições para TED.
4) Custo de transação:
O custo para fazer cada transação pode variar em cada instituição financeira, tanto para TED quanto DOC.
Por isso, é importante checar essas tarifas na sua conta PJ e com seu banco e planejar a utilização pode gerar uma boa economia para seu negócio. Na BizConta, você pode fazer TED e Pix sem pagar nada e ainda aproveitar os benefícios de simplificar a gestão financeira da sua empresa em um único lugar.
Durante muitos anos, esses dois tipos de transferências eletrônicas foram muito usadas. Porém, há dois anos, o Brasil tem uma inovação que veio para facilitar ainda mais a vida financeira das pessoas: o Pix. Vamos conhecê-lo melhor!
E o Pix?
Enfim, chega o Pix em nossas vidas. Iniciando sua operação em outubro de 2020, o Pix é um sistema de pagamentos instantâneos e de transferências que funciona todos os dias, a qualquer hora, mesmo aos finais de semana ou feriados. Ou seja, as transações via Pix são realizadas em poucos segundos, o dinheiro cai na conta praticamente na mesma hora.
Com isso, o objetivo do Pix foi diminuir as transações com dinheiro em papel e oferecer uma nova alternativa de meio de pagamento, ainda mais ágil e prática que boleto e transações com máquinas de cartões. Além disso, o Pix pôde oferecer mais rapidez que os sistemas de TED e DOC.
Leia mais: conheça as novas regras do Pix para 2023.
De acordo com o Banco Central do Brasil, o Pix também tem potencial de:
- Alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;
- Diminuir o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;
- Incentivar a digitalização do mercado de pagamentos de varejo;
- Promover a inclusão financeira;
- Proporcionar uma nova opção de pagamento, abrindo ainda mais possibilidades para a população.
Desde seu lançamento até novembro de 2022, olhando apenas para pessoas jurídicas, o Pix contava com aproximadamente 24,5 milhões de chaves cadastradas, 10,7 milhões de pessoas jurídicas e 18,1 milhões de contas.
Incrível, não é mesmo?!
Pois é, o Pix tem se tornado um grande parceiro de negócios para diversos tipos de empresas. Não importa o seu ramo de atuação, de alguma forma esse meio de pagamento trará benefícios, sejam eles financeiros ou operacionais.
Então, bora comparar e ver qual tipo de transferência pode ser mais vantajosa para seu negócio?
Conheça as vantagens de cada transferência TED, DOC e Pix
Primeiro, vale ressaltar que a sua escolha precisa levar em conta a urgência na transação e o custo dessas transações para seu negócio. Além disso, lembre-se também que DOC e TED precisam de mais dados do beneficiário e da conta e, caso algo seja digitado errado, a operação é cancelada e o valor volta para conta de origem. Já o Pix, ainda não possui esse tipo de “travas” que impede a operação equivocada.
Em algumas contas, pode haver um limite diário de valores para transações, o que pode ser ajustado na sua conta, com sua instituição financeira.
Como podemos ver no comparativo, o Pix vem superando as vantagens em todos os quesitos. Porém, como já alertamos, é preciso ficar atento aos custos dessas operações. A depender do banco, o Pix pode ser mais caro do que as outras formas de transferência financeiras.
Mas, não esqueça, na Biz, você não paga nada por isso. E pode fazer as suas transações com praticidade e tranquilidade. 😉
Agora que você já sabe a diferença entre Pix, TED e DOC, chegou a hora de analisar as outras variáveis e escolher o melhor para seu negócio!
André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica, professor universitário nos cursos de Ciências Econômicas, Administração e Relações Internacionais, coordenador do Grupo de Pesquisa DEPEC da UNIP e Mestre em Economia Política pela PUC-SP. Possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico”.
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