28 jul 2022

Capital de giro e estoque: qual a relação entre eles?

Capital de giro e estoque: qual a relação entre eles?

O controle de estoque de uma empresa é mais do que uma estratégia de precificação ou uma garantia de atender o cliente. É parte essencial dos recursos que o seu negócio poderá usar para honrar as obrigações do dia a dia.

Por isso, preparamos um conteúdo especial para que você entenda mais sobre a relação entre gestão de estoque e capital de giro.

Vem com a gente!

O impacto do capital de giro no controle de estoque

Em primeiro lugar, é importante entendermos a importância do capital de giro. Ele representa o volume de recursos de que a empresa dispõe para quitar obrigações de curto prazo, como salários, fornecedores, energia elétrica, etc.

Esses recursos podem ser representados por:

  • O chamado dinheiro manual, ou seja, o dinheiro impresso;
  • O crédito que a empresa tem junto aos bancos em que é correntista;
  • Estoques de mercadorias; 
  • Qualquer outro ativo que a empresa tenha direito no curto prazo.

De forma bem resumida, o capital de giro pode ser definido como o montante de recursos necessários para que a empresa honre os seus compromissos de curtíssimo prazo. Ou seja, a administração do capital de giro é importantíssima para qualquer negócio. 

O capital de giro deve estar sempre presente no planejamento financeiro, pois está diretamente ligado ao fluxo de caixa, uma vez que o fluxo vai dar a noção exata de quais e quando devem ser feitos os desembolsos e pagamentos de curto prazo.

Pensando nisso, criamos uma planilha de gestão financeira exclusiva para ajudar no planejamento das finanças do seu negócio. 

O estoque pode ser transformado em dinheiro no curto prazo, certo? Por isso, é correto colocá-lo na conta dos ativos da empresa, afinal de contas, o recebimento de dinheiro resultante da venda das mercadorias em estoque contribuem, em alguma medida, para o pagamento dessas obrigações.

Mas, atenção: diferentemente do dinheiro, os estoques são ativos menos líquidos e a empresa pode ter alguma dificuldade em transformá-lo em recursos financeiros propriamente ditos com margens saudáveis. Por isso, é muito importante ter uma boa gestão de estoque.

O empréstimo PJ, por exemplo, é uma ótima alternativa para conseguir capital de giro, mas é fundamental que o pedido de crédito seja planejado. 

Na BizCapital, as condições do empréstimo PJ são personalizadas de acordo com o seu negócio, a resposta do pedido sai em poucos minutos e todo o processo é feito pelo seu computador ou celular. 

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Como conciliar capital de giro e controle de estoque

É essencial saber duas coisas para que a transformação de estoque em dinheiro não seja um problema: 

  • O prazo médio das contas a pagar

Suponha que você pague metade dos seus fornecedores à vista e a outra metade com um prazo de 28 dias. Na média você paga aos seus fornecedores 14 dias após a aquisição dos produtos, insumos e afins.

  • O prazo médio do recebimento que a sua empresa tem junto aos clientes

Suponha que metade deles paguem com prazo de 30 dias e a outra metade com 60 dias. Neste caso, o prazo médio de recebimento é de 45 dias.

Se a média de pagamentos é de 14 dias e a de recebimentos é de 45 dias, você precisa manter um capital de giro de 31 dias.

Sabendo a velocidade da venda dos produtos, ou seja, o volume diário de vendas, é importante manter uma gestão de estoque que não exponha a sua empresa ao risco de não ter mercadoria para atender os clientes e tampouco manter estoques maiores que o necessário.

Importante: quanto maior for o volume de produtos na empresa, maior a necessidade de manter recursos financeiros mais líquidos sob a forma de capital de giro.

E aí, aprendeu a relação entre a gestão do capital de giro e controle de estoque da sua empresa? Então, compartilhe essa informação com a sua rede de contatos e bons negócios para você 🙂 

André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica, professor universitário nos cursos de Ciências Econômicas, Administração e Relações Internacionais, coordenador do Grupo de Pesquisa DEPEC da UNIP e Mestre em Economia Política pela PUC-SP. Possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico”.

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