03 maio 2022

Qual a melhor maquininha de cartão para meu negócio?

Qual a melhor maquininha de cartão para meu negócio?

Com o crescimento do mercado, escolher a melhor maquininha de cartão se tornou um desafio. São muitas empresas, muitos tipos de maquininhas e muitos elementos que impactam diretamente na escolha. Com isso, nem sempre a maquinha de cartão com menor taxa será a melhor. É preciso ponderar outras variáveis.

Pensando nisso, nós preparamos para você um guia rápido com as características de uma boa maquininha de cartão, quais os pontos que você deve considerar na hora de escolher a sua e o futuro desse mercado com o crescimento do Pix. 

Quer saber mais? Então, vem com a gente!

Qual a melhor maquininha de cartão?

Uma empresa que pretende alavancar suas vendas precisa de meios alternativos ao dinheiro para o pagamento de bens e serviços. Os consumidores, muitas vezes, precisam de tempo para quitar suas obrigações e isso pode estar conectado ao valor do que deseja comprar. 

Mas não se engane, a maquininha de cartão pode ser muito útil, inclusive para empresas que vendem produtos de baixo custo.

Essa necessidade de parcelamento ou financiamento das compras por parte do consumidor também está relacionada à conjuntura econômica

O alto nível de desemprego e de endividamento das famílias acabam transformando o uso do cartão de crédito em algo necessário.

Para aqueles que têm recursos, o uso da maquininha de cartão de crédito ou débito é sinal de praticidade. É muito mais rápido pagar um pequeno valor usando a opção de débito do que carregar uma porção de moedas e cédulas no bolso.

Além de facilitar a vida dos consumidores, os cartões também podem facilitar (e muito!) a gestão financeira  das empresas. 

O cartão para pessoa jurídica (ou cartão PJ) é ideal para separar os gastos pessoais dos gastos do seu negócio, com diversas facilidades, vantagens e benefícios, desde assinaturas de serviços online até compras pontuais, garantindo uma melhor organização financeira.

Cartões de crédito e débito podem ter bandeiras variadas e é importante se certificar de que a maquininha aceite o maior número possível destas bandeiras. Para o empreendedor, é importante verificar o custo de compra, o uso e a manutenção destas máquinas.

O custo de compra deve ser avaliado, não apenas no valor desembolsado para ter o aparelho no ponto de venda, mas também nas taxas cobradas pela operadora cada vez que uma nova compra é realizada.

Essa avaliação das taxas de aquisição considerando os percentuais cobrados em cima de cada operação é importante, porque algumas empresas cobram menos pela aquisição da máquina, mas mantém taxas mais elevadas nos primeiros meses de uso.

Por isso, é importante avaliar com atenção a maquininha de cartão com menor taxa, já que existem inúmeras operadoras no mercado.

Leia mais: como taxas de juros podem influenciar seu negócio

Como escolher a melhor maquininha de cartão de crédito

A expressão custo-benefício é a chave para que você escolha a melhor maquininha de cartão para seu negócio. 

Algumas empresas que fornecem as maquininhas de cartão podem oferecer custos relativamente baixos de aquisição das máquinas, custos de manutenção irrisórios ou inexistentes e tarifas relativamente baratas para cada operação realizada usando o aparelho, mas não entregam outras coisas importantes.

Por isso, antes de contratar uma maquininha, você precisa levar em consideração alguns pontos-chave:

Faturamento

Se o seu faturamento é baixo, prefira uma máquina mais simples. Existem muitas empresas que oferecem maquininhas com foco em micro e pequenas empresas. 

Comprar ou alugar?

Tendo em vista seu faturamento e a regularidade com que você recebe, comprar uma máquina de cartão de crédito pode não ser uma boa alternativa. Nesse caso, alugar pode ser uma boa opção. 

Mas se o seu negócio está crescendo e as vendas também, considere adquirir uma máquina. Leve em consideração não só o valor total da máquina, mas o quanto você precisará dela. Se for por um tempo curto, melhor alugar, mas se for por um período mais longo, pode ser melhor comprar. 

Taxas

Esse é o ponto central das maquininhas. A cada venda efetuada, você deverá pagar à empresa que forneceu a maquininha uma taxa, que pode ser maior ou menor dependendo do modo de pagamento: débito ou crédito, se é parcelado ou não. Consulte atentamente para saber qual a maquininha de cartão com menor taxa.

Tempo de recebimento

No geral, o tempo para receber o dinheiro na sua conta é o principal elemento que vai impactar nas tarifas. Quanto mais tempo para a empresa liberar o dinheiro ao vendedor, menores são as taxas cobradas. Pense nisso na hora de escolher a sua maquininha.

Bandeiras aceitas

Ainda que a Mastercard seja a maior bandeira de cartão do Brasil e do mundo, existem muitas outras menores, portanto, considere também esse item na hora de escolher qual a melhor maquininha de cartão para você: quanto mais bandeiras aceitas, melhor.  

Questões técnicas

Verifique com outras pessoas que utilizam a maquininha que você está considerando se a conexão é boa, se funciona via chip, wi-fi ou ambos, se o tempo de bateria é suficiente para dar conta de um dia de trabalho, se ela é veloz ou se trava muito e se o sistema dela é de fácil compreensão e manuseio. 

Comprovantes de compras

Hoje, muitas pessoas não gostam de receber comprovantes e há uma tendência cada vez maior de cuidado com o meio ambiente, evitando o uso de papel. 

Leve em consideração se o seu público se enquadra nesse perfil, caso contrário, você precisará de uma máquina que imprima os comprovantes de compras, e isso pode ter impacto no tipo que você escolherá, bem como no custo.

Benefícios

Por fim, com a concorrência cada vez maior nesse mercado, opte por empresas que ofereçam bons benefícios, como descontos, trocas por máquinas mais modernas e programas de fidelidade ou de vantagens. 

Benefícios podem fazer a escolha por uma maquininha valer a pena. 

Leia mais: conheça as principais formas de pagamento online

O futuro das maquininhas de cartão

Com o passar do tempo, muitas alternativas aos cartões vieram e, com o avanço tecnológico, muitas ainda virão. É o caso do Pix, que foi lançado oficialmente em novembro de 2020 como uma maneira alternativa de realizar pagamentos e operações bancárias. 

O Pix continua sendo um sucesso tão grande que, de acordo com dados do Banco Central, três meses após o lançamento, 200 milhões de transações mensais já haviam sido realizadas. Os dados mais recentes apontam que nos três primeiros meses de 2022, mais de 4,2 bilhões de transações foram realizadas, sendo 1,6 bilhão somente em março.


Leia mais: vantagens do Pix para empresas

Esse sucesso levanta dúvidas: será o fim das maquininhas de cartão? A resposta é clara: ainda não.

Apesar do sucesso do Pix, os cartões ainda são um meio seguro e confiável de pagamento e, neste contexto, as maquininhas permanecem necessárias para realizar essas transações. 

Vimos uma evolução muito grande nos últimos anos com a função de pagamento sem contato do cartão (contactless), o que possibilitou pagamento via celular e relógios. E, ainda assim, os cartões não foram deixados de lado. 

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) mostram que o valor transacionado por meio de cartões no ano de 2021 foi de R$2,65 trilhões, 33,1% a mais do que o valor acumulado em 2020. 

Mas não podemos negar a relevância do Pix. Para efeito de comparação, o valor total transacionado via Pix em 2021 foi de mais de R$5,2 trilhões, quase o dobro do volume transacionado via cartão, de acordo com os dados do Banco Central. 

Para 2022, a expectativa da Abecs é de que o valor transacionado via cartões supere os R$3 trilhões, enquanto que o Pix já transacionou mais de R$2 trilhões somente no primeiro trimestre deste ano.  

Na BizConta, conta PJ digital da Biz, por exemplo, você tem Pix e TED sem custos para aproveitar, além de outros benefícios. Para abrir a sua BizConta, clique aqui: 

Mesmo com o crescimento do Pix, o número de transações via cartão continuam crescendo, porque o foco do Pix é reduzir o volume de transações em dinheiro vivo.

E aí, entendeu como escolher a melhor maquininha de cartão? Então, salve esse post nos seus favoritos, compartilhe essa informação com a sua rede de contatos e bons negócios para você 😉

André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica, professor universitário nos cursos de Ciências Econômicas, Administração e Relações Internacionais, coordenador do Grupo de Pesquisa DEPEC da UNIP e Mestre em Economia Política pela PUC-SP. Possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico”.

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