29 jul 2022

Como se organizar financeiramente – e facilitar a vida do seu contador

Como se organizar financeiramente – e  facilitar a vida do seu contador

A organização financeira de uma empresa só traz benefícios para o seu negócio, se feita com atenção e dedicação. Muitas empresas também fazem disso um diferencial competitivo, já que estão saudáveis financeiramente e podem ser mais flexíveis em uma negociação. Quer saber como se organizar financeiramente? 

Temos 4 dicas essenciais para você! 

Como se organizar financeiramente

1) Comece com o básico: separe a conta pessoal da conta PJ

É comum empreendedores juntarem as contas financeiras pessoais com o caixa da empresa. E a  praticidade com que se move recursos da empresa para cobrir questões financeiras do dia a dia, apesar de parecer inofensiva, tende a virar um hábito e trazer muitos problemas. Acredite: muitos mesmo.

Ao pagar as contas da pessoa física com a conta da pessoa jurídica, além de comprometer a gestão financeira da sua empresa, acaba escondendo a necessidade urgente de reajuste das contas pessoais. 

Antes de retirar dinheiro da empresa você deve se perguntar: por que estou fazendo isso? O que me levou a usar o caixa da empresa para quitar obrigações que não estão diretamente ligadas à operação do negócio? Esse questionamento é fundamental para saber como se organizar financeiramente.

Ao responder essas perguntas, você ataca o problema pela raiz. Há um descasamento entre receitas e despesas pessoais que não devem ser cobertas rotineiramente com recursos da empresa, mas devem ser solucionadas de forma definitiva.

Então, se você ainda não separou as finanças pessoais das finanças da empresa, chegou a hora de fazê-lo. Comece definindo um salário mensal que a empresa tem condições de arcar e, em seguida, organize suas finanças pessoais se baseando nessa sua renda.

Leia mais: saiba como montar um planejamento financeiro

Nesse momento, ter uma conta PJ com cartão empresarial é fundamental, pois, assim, você consegue ter um maior controle financeiro de todos os gastos da sua empresa e fazer essa separação de forma clara. 

A BizConta, conta PJ digital da BizCapital, oferece o BizCard, cartão de crédito pré-pago gratuito que concentra todos os gastos do seu negócio, além de Pix e TED sem custos, mensalidade grátis, emissão de boletos e extrato automático. 

Tudo isso para você fazer a gestão financeira da sua empresa da forma correta e em um só lugar.

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2) Registre as entradas e saídas do caixa

Atenção! Quando você é dono de um negócio, nenhum registro pode “passar batido”.

Pode parecer excesso de zelo controlar todas as entradas e saídas de recursos financeiros da empresa, mas essa é a única maneira de ter a saúde financeira que se espera. 

Por isso, é importante manter a gestão em dia, atualizando diariamente sua planilha de fluxo de caixa com as contas a pagar e receber.

Dessa forma, além de monitorar os movimentos financeiros de curto prazo, você também estará fazendo o seu planejamento financeiro e empresarial.

A ausência de registros financeiros pode fazer com que seu negócio fique sem caixa para arcar com compromissos no curto prazo, o que fará com que sua empresa perca credibilidade no mercado, diminuindo o score de crédito, fragilizando a relação com fornecedores essenciais e comprometendo a entrega de produtos e serviços aos seus clientes. Ou seja, você pode acabar sujando o nome da sua empresa.

Leia também: como aumentar o score e quais as vantagens para o seu negócio

Caso esteja com dificuldade para fazer esse acompanhamento, seja por falta de tempo ou por não ter um exemplo de orçamento empresarial, a gente pode ajudar você nessa!

Controle as finanças do seu negócio de forma simples com essa planilha de fluxo de caixa que preparamos:

3) Não esqueça de classificar os valores

Para uma boa gestão financeira, é preciso ter o controle de custos e despesas da empresa e saber o que cada baixa no caixa do negócio representa. Lembre-se, os custos estão ligados diretamente ao processo produtivo. 

Por exemplo: Se você tem uma indústria de calçados, custos como: comprar couro, pagar funcionários ligados diretamente ao processo produtivo e pagar a energia elétrica que alimenta as máquinas estão diretamente relacionados à produção.

Agora, na mesma empresa, você também terá de desembolsar para comprar café para os seus fornecedores, pagar os materiais de escritório e os materiais de limpeza. Todos esses custos representam despesas fixas e despesas variáveis, por não estarem diretamente ligados à produção.

Saber o quanto, como e o porquê se gasta, é parte fundamental para a organização financeira de qualquer negócio.

Leia mais: como fazer gestão de custo

4) É fundamental planejar seus prazos

Com as dicas acima, você será capaz de saber, com clareza, os prazos para a renovação de estoque, para os pagamentos de obrigações e até mesmo amortização de empréstimos e financiamentos do seu negócio.

Do lado da receita, entendendo quais são as limitações do fluxo de caixa do negócios, é possível oferecer prazos maiores de pagamentos para os clientes sem que isso se torne um problema de médio e longo prazo. Ou, em caso de um caixa apertado, até mesmo pedir adiantamentos.

No caso de boletos, por exemplo, é preciso se planejar para que sua empresa não termine com um boleto atrasado – e pior, com juros! Lembre-se que, quanto mais você atrasa, mais os juros se acumulam. E pagar boleto parcelado, por exemplo, acaba não sendo um bom negócio. 

A organização evita desperdiçar recursos e vai ajudar a promover uma reserva que dará a segurança necessária para que a sua empresa atravesse mares revoltos minimizando os danos.

E aí, entendeu como se organizar financeiramente? Então, salve esse post nos seus favoritos, compartilhe essa informação com a sua rede de contatos e bons negócios para você 😉

André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica, professor universitário nos cursos de Ciências Econômicas, Administração e Relações Internacionais, coordenador do Grupo de Pesquisa DEPEC da UNIP e Mestre em Economia Política pela PUC-SP. Possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico”.

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