Quando pensamos em balanço patrimonial de uma empresa, pode até parecer algo que apenas os contadores utilizam. Grande engano! Entender o que é balanço patrimonial e qual a sua importância faz muita diferença na gestão financeira do seu negócio.
Para você ficar ainda mais por dentro, preparamos um modelo de estrutura do balanço patrimonial para baixar gratuitamente e aplicar na sua empresa.
Continue lendo para conferir!
O que é balanço patrimonial?
Afinal, o que é balanço patrimonial? O Balanço Patrimonial (BP), que também pode ser chamado de balanço contábil, é um demonstrativo contábil que apresenta, dentro de um determinado período, a real situação financeira e contábil de uma empresa. Esse período, também chamado de exercício, normalmente é de um ano, mas pode variar de acordo com o negócio e legislação.
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O balanço patrimonial é um documento em que os responsáveis pela contabilidade irão informar todos os bens, direitos e obrigações que fazem parte da sua empresa.
Com isso, é possível entender a evolução do patrimônio total do negócio, que não envolve só o dinheiro, mas estoques, imóveis, equipamentos, dívidas, dentre outros elementos.
É correto dizer que, aliado ao Demonstrativo de Resultados do Exercício e ao Demonstrativo de Fluxo de Caixa, o Balanço de Pagamentos integra o grupo dos 3 principais demonstrativos para uma gestão financeira efetiva do seu negócio.
Para que serve o balanço patrimonial de uma empresa?
O balanço patrimonial de uma empresa é essencial para que você tenha o controle dos custos e acompanhe a evolução do seu patrimônio. É o que possibilita que você entenda e analise, por exemplo, suas principais fontes de recursos, grau de endividamento, liquidez e rentabilidade.
Embora seja um relatório contábil, o fato de reunir informações do negócio de forma organizada vai possibilitar que você:
- analise o comportamento financeiro da sua empresa;
- compreenda o trajeto dos recursos financeiros do negócio;
- apresente dados financeiros e contábeis a possíveis investidores;
- utilize como base para a elaboração do planejamento estratégico;
- tome decisões financeiras mais assertivas;
- tenha mais facilidade na composição do planejamento tributário.
Como vimos, a utilização do Balanço Patrimonial não se restringe apenas aos fins contábeis, já que também permite à empresa ter uma visão consolidada da sua evolução em um determinado intervalo de tempo, através dos ativos e passivos constantes no demonstrativo.
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Quando deve ser feito o balanço patrimonial
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, ao final de cada exercício (geralmente um ano), o Balanço Patrimonial da empresa deve ser apresentado. O mesmo vale para outros demonstrativos como o DRE e DFC, além da Demonstração de Lucros ou Prejuízos.
Porém, nada impede que você faça o BP em períodos menores, como mensal ou semanal. O ponto central é que, caso seja necessário avaliar o grau de endividamento, para fins de auditoria ou mesmo participação em licitações, por exemplo, é fundamental que você o tenha atualizado e em mãos.
Vale lembrar que o Balanço Patrimonial é uma obrigação contábil para quase todas as empresas. Se seu negócio é uma ME ou EPP, pode ser dispensado dessa obrigação formal. Na dúvida, converse com seu contador para que ele oriente você com o que é mais adequado para sua empresa.
Ainda assim, mesmo que não haja uma obrigação formal, nós recomendamos que o BP seja elaborado, uma vez que ele contribui bastante para a gestão financeira do seu negócio.
Além de ferramentas como a planilha de balanço patrimonial e outras já citadas, também é necessário ter instrumentos que facilitem o controle gerencial da sua empresa.
Nesse sentido, a conta PJ digital possibilita resolver tudo pelo celular, dando mais liberdade e autonomia ao empreendedor, que não precisa mais se deslocar ou enfrentar filas em agências bancárias.
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Qual é a estrutura do balanço patrimonial
Agora que sabemos o que é balanço patrimonial e em que momento ele deve ser feito, chegou a hora de você entender a estrutura do balanço patrimonial de uma empresa.
Ativo circulante
São todos os bens e direitos que podem ser transformados em valores em até um ano, como contas a receber, estoque, aplicações e caixa.
Ativo não-circulante
São todos aqueles bens e direitos que necessitam de um período maior que 1 ano para se tornarem valor, como investimentos e contas a receber no longo prazo.
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Ativo permanente
É a estrutura física, os imóveis e outros bens imobilizados e duradouros da empresa.
Passivo circulante
São todas as dívidas de sua empresa, despesas e obrigações financeiras que tenham prazo de vencimento menor do que um ano, como os impostos federais, estaduais e municipais, empréstimos e fornecedores.
Passivo não-circulante
São as dívidas de sua empresa, despesas e obrigações financeiras que têm prazo de vencimento maior que um ano, como empréstimos e financiamento de longo prazo.
Patrimônio líquido
Patrimônio Líquido é a soma de todos os recursos próprios da empresa. Para simplificar, é correto afirmar que o Patrimônio Líquido indica o retorno financeiro que sócios e acionistas tiveram ao final de um ano fiscal ou período.
Uma dica: organize a lista de ativos de sua empresa por ordem de liquidez, ou seja, o que vira dinheiro mais rápido vem primeiro.
Faça o mesmo para o passivo, mas por ordem de pagamento/vencimento. Isso vai ajudar muito na hora de analisar os números do balanço de pagamentos de sua empresa.
Exemplo de balanço patrimonial
Criamos um modelo de balanço patrimonial que vai ajudar sua empresa a fazer uma gestão estratégica eficiente. Para baixar grátis o modelo de relatório, é só se cadastrar aqui 👇
E aí, entendeu o que é balanço patrimonial de uma empresa e como aplicar? Então, salve esse post nos seus favoritos, compartilhe essa informação com a sua rede de contatos e bons negócios para você 😉
André Galhardo é economista-chefe da Análise Econômica, professor universitário nos cursos de Ciências Econômicas, Administração e Relações Internacionais, coordenador do Grupo de Pesquisa DEPEC da UNIP e Mestre em Economia Política pela PUC-SP. Possui ampla experiência em análise de conjuntura econômica nacional e internacional, e é autor do livro “O Salto do Sapo: a difícil corrida brasileira rumo ao desenvolvimento econômico”.
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